sábado, 28 de novembro de 2015
quinta-feira, 19 de novembro de 2015
terça-feira, 17 de novembro de 2015
segunda-feira, 16 de novembro de 2015
quinta-feira, 12 de novembro de 2015
segunda-feira, 9 de novembro de 2015
sábado, 7 de novembro de 2015
NOVO GOVERNO - QUEM ARRISCA MAIS?
Parece que estamos à beira de termos um novo governo. Tudo isto parece novo, e é.
Não me faz impressão a possibilidade de coligações pós-eleitorais (aliás como aconteceu entre o PSD e os CDS nas últimas eleições). Também não me causa preocupação a possível instabilidade desta solução (alguém ainda se lembra da revogação irrevogável de Paulo Portas que quase atirou o actual governo abaixo?).
O que me faz mais impressão é a volatilidade das tendências do BE e do PCP relativamente ao que consideram ser o melhor para o país. Penso que o PCP e o BE estão a arriscar muito mais do que calculam ao fazerem um acordo agora com o PS. O risco que correm é de ninguém os levar a sério no futuro. E porquê?
Porque não podemos esquecer que o anterior governo de José Sócrates foi precisamente deitado abaixo com os votos favoráveis de PCP e BE, à conta de recusarem os resultados da negociação então conseguida com a Comissão Europeia através do PEC IV. Portugal precisava de ajuda para equilibrar as contas públicas, como outros países nessa altura. O PEC IV não foi para a frente, convocaram-se eleições, ganhou a coligação de direita e foi chamada a troika que impôs medidas tão duras que esbarraram com o tribunal constitucional.
Passados 4 anos PCP e BE contestam as políticas conduzidas pela coligação de direita e baseadas nas negociações com a troika, mas quem conduziu essa coligação ao Governo foram esses partidos.
Por isso digo que é um grande risco para o PCP e o BE entrarem agora em acordo com o PS. Porque governar implica imponderáveis e por vezes adiamento de medidas programáticas. E então, se isso acontecer qual vai ser a posição do PCP e do BE?
Se tudo correr bem, permanecerão coligados até ao fim da legislatura com o PS, dando sinal de estarem à altura da responsabilidade que implica governar. Se não fizerem isso, repito, correm o risco de se tornarem partidos que ninguém poderá mais levar a sério para soluções governativas.
quinta-feira, 5 de novembro de 2015
terça-feira, 3 de novembro de 2015
segunda-feira, 2 de novembro de 2015
Miguel Torga
Coimbra, 27 de outubro de 1974 — Só havia três coisas sagradas na vida: a infância, o amor e a doença. Tudo se podia atraiçoar no mundo, menos uma criança, o ser que nos ama e um enfermo. Em todos esses casos a pessoa está indefesa.
Diário XII
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