domingo, 19 de abril de 2015

Após a leitura de "Carta a um refém" de Antoine de Saint-Exupery, 1943:



Há uma certa estupefacção se pararmos para pensar que quase todos os 6 mil milhões de seres humanos estarão mortos dentro de, digamos, 100 anos. Todos aqueles que hoje constituem a humanidade inteira, que fazem a guerra ou a paz, estarão então enterrados ou cremados. Terão chegado ao fim das suas vidas. As suas acções estarão no passado.

Mas a paz e a guerra continuarão a ser feitas por outros, entretanto nascidos.

O que nos leva à constatação de que a guerra e a paz são produto, não só das motivações e sentimentos de cada homem e mulher em particular, mas também das ideias e da cultura transmitidas de geração em geração. 

Trabalhar para que as ideias de paz, tolerância e harmonia entre nações e culturas sejam aceites entre os jovens não é por isso trabalho em vão.

Mais, como as possibilidades de comunicação em massa se disseminaram enormemente com o surgimento da internet e das comunicações móveis, temos hoje mais e melhores condições para que esse trabalho seja feito eficientemente, do que acontecia no passado.

1 comentário:

  1. Fiquei algo aborrecida por a Vodafone ter impedido a minha resposta... Afinal, ainda tinha perdido algum tempo a escrever.
    Mas gostei mesmo do excerto que publicaste e vou voltar a responder.

    Fiquei presa logo no primeiro parágrafo. É verdade e acho que nunca tinha parado para pensar nisso. Ainda assim, a nossa insignificância é capaz de definir o futuro, para o mal e para o bem.
    E não fiquei indiferente à última parte. Hoje, isso é ainda muito mais fácil...
    É triste e desconcertante.
    E é estranho.

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