terça-feira, 30 de junho de 2015



Para a história ficará a difícil luta que o povo grego travou até que os credores aceitassem discutir uma reestruturação da dívida em 2015. E isto diz muito de quem nos governa:

- dívida pública nos 180% do PIB
- 25% de taxa de desemprego
- queda superior a 20% do PIB
- serviço público de televisão cortado.
- bancos fechados nos últimos dias antes do povo referendar um novo programa de austeridade.
- ameaça de saída da zona euro pelos parceiros europeus.
- referência pública da directora do FMI aos governantes gregos como se estes não fossem adultos.

Entre muitas outras notícias e incidentes. De notar que toda esta situação se precipitou na sequência de uma crise financeira mundial em 2008 que teve efeitos no sector bancário primeiro e nos anos seguintes nas dívidas soberanas de vários países do sul da Europa e da Irlanda.


(apenas umas horas depois, o Eurogrupo decide rejeitar a proposta de restruturação da dívida)

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